Os bilionários brasileiros nomeados pela Forbes
Os bilionários brasileiros nomeados pela Forbes é o tema do nosso artigo de hoje. É verdade que dizem que dinheiro não compra a felicidade, entretanto, sejamos sinceros, quantas pessoas ficariam tristes em seu jatinho a caminho de Paris?
Brincadeiras à parte, ao contrário do que muitos imaginavam, a pandemia acabou trazendo ainda mais brasileiros para a lista de bilionários da Forbes. Com um total de 315 bilionários, o país registrou o número recorde com 42 bilionários a mais do que em 2020. Mesmo com os impactos da pandemia do coronavírus no Brasil, os números não param de subir. Vamos conhecê-los?
10°: Alceu Elias Feldmann (Fertipar)
O décimo colocado na lista dos brasileiros bilionários Forbes é o engenheiro-agrônomo Alceu Feldmann, ele é empresário, CEO e também fundador de sua empresa de fertilizantes, a Fertipar.
Com uma fortuna estimada em R$ 30,5 bilhões, o brasileiro ocupa a posição 520° no ranking dos maiores bilionários do mundo. Além disso, o empresário se encontra na 10ª posição dos brasileiros mais ricos nomeados pela revista Forbes.
Natural de Santa Catarina, Feldmann é formado em agronomia pela UFPR, a Universidade Federal do Estado do Paraná. De acordo com o empresário, o sucesso da empresa se deu pela facilidade de adaptação de seus produtos a todas as regiões do país.
Assim, desde 1980, no ano de sua criação, a média de crescimento do Grupo Fertipar Holding, que abriga outras 12 empresas, é de 16% ao ano.
9°: Os quatro filhos de Joseph e Vicky Safra: Jacob, David, Alberto e Esther (Banco Safra)
De acordo com a vertente brasileira da Forbes, Jacob Safra, de 45 anos, primeiro herdeiro do Banco Safra, encontra-se na 9ª posição dos maiores bilionários brasileiros. O banqueiro tem patrimônio acumulado em R$ 35,5 bilhões. Entretanto, de acordo com a revista americana, Jacob ainda divide a fortuna com seus irmãos David, Alberto e Esther, de 36, 41 e 43 anos, respectivamente.
Com 115 anos de história, o banco Safra se estabeleceu de vez no Brasil em 1972. Em 2006, tem seu controle assumido por Joseph Safra, já que esse compraria da participação de seu irmão Moise. Logo, todo o grupo J. Safra. foi unificado. Joseph nasceu no Líbano em 1938 e mudou-se para o Brasil nos anos 60 visando a fortalecer e ampliar os alicerces do grupo Safra.
8°: Alexandre Behring da Costa (3G Capital)
Com um acúmulo de capital em torno dos R$36,5 bilhões de reais, Alex Behring também aparece na lista de brasileiros bilionários Forbes e dispõe de muitos títulos em seu currículo.
Além de co-fundador e sócio-diretor da famosa empresa de Private Equity, a 3G Capital, o investidor de 54 anos, também ocupa os cargos de presidente executivo do Restaurante Marcas Internacionais, diretor da Anheuser-Busch InBev, e presidente da Kraft Heinz.
Dentro da companhia, Behring dirigiu o Restaurant Brands International, empresa cuja administração permeia as redes de fast-food Burguer King e Tim Hortons. O executivo carioca também preside a empresa Kraft Heinz desde 2015. Antes, entre os anos de 2014 e 2019, ele já havia atuado como diretor da gigante cervejeira Anheuser-Busch Inbev.
O bacharel em engenharia elétrica pela PUC-RJ, quase dez anos após concluir seu MBA na Harvard Business School em 1995, tornou-se sócio da 3G Capital no ano de 2004 juntamente a seu mentor, Jorge Paulo Lemann. Conhecida por entregar alta taxa de retorno para os seus investidores, a brasileira-americana 3G Capital, que Alex Behring ajudou a criar, tem em seu portfólio excelentes resultados.
Além das redes de lanchonetes e cafés, ela possui empresas de bebidas, indústria alimentícia, lojas de varejo e negócios voltados ao comércio eletrônico focado em valor agregado à longo prazo.
7°: Vicky Sarfaty Safra (Banco Safra)
A viúva de 68 anos Vicky Sarfaty Safra, junto a seus filhos, os quais ocupam duas posições acima neste ranking, detêm o controle de alguns dos bens mais valiosos da família desde a morte de Joseph Safra em dezembro do ano passado.
Além de listados como proprietários do J. Safra Sarasin da Suíça e do Banco Safra do Brasil, dois bancos que somam cerca de US$ 90 bilhões em ativos totais, a família ainda possui em seu portfólio empresas como o arranha-céu Gherkin em Londres e o número 660, Madison Avenue em Nova York.
Nascida na Grécia e naturalizada no Brasil, Vicky hoje mora na Suíça e não retornou ao país em quase uma década. Assim como seu falecido marido, a bilionária apresenta, além de um patrimônio de R$ 37 bilhões, uma postura discreta e comedida diante da empresa. Suas aparições na mídia normalmente dão-se apenas a trabalhos filantrópicos, incluindo os da própria Fundação Vicky e Joseph Safra.
6°: André Santos Esteves (Banco BTG Pactual)
Em sexto lugar, o empresário e filantropo André Santos Esteves, consta na lista de bilionários Forbes e atua como sócio sênior do banco do BTG Pactual, além de participar do conselho da Conservação Internacional.
Com seu patrimônio estimado em R$ 39,5 bilhões, Esteves encontra-se na 6ª posição entre os principais bilionários brasileiros mencionados pela Forbes. Nascido em uma família de classe média e criado no bairro da Tijuca no Rio de Janeiro, o empresário tornou-se bacharel em Ciência da Computação e Matemática pela UFRJ.
Ainda na faculdade, André iniciou seus trabalhos no UBS Pactual como analista de sistemas em 1989. Já em 2008, deixou o Pactual para criar o BTG Investments, empresa global de investimentos com a mesma cultura do Pactual. Entretanto, em maio de 2009, o BTG Investments concluiu a compra do UBS Pactual, por US$2,5 bilhões, e criando assim o BTG Pactual.
Como CEO do BTG Pactual, Esteves se responsabilizou pela gestão da empresa, cujo patrimônio contava com R$ 306,8 bilhões em ativos, 245 sócios, 3.500 funcionários e escritórios em 20 países.
Contudo, o empresário foi acusado de obstrução à Justiça em 2015, e, dois anos depois, o Ministério Público Federal em Brasília pediu a sua absolvição. Dessa forma, em 2018 a Justiça Federal absolveu André por falta de provas.
5°: Rubens Ometto Silveira Mello (Cosan)
O Presidente do Conselho de Administração da Cosan, Raízen e Comgás, Rubens Ometto Silveira Mello ocupa o 5° lugar no ranking dos principais bilionários de acordo com a Forbes. Ele acumula uma fortuna total de R$ 46 bilhões, no total. Rubens nasceu em Piracicaba, interior de São Paulo, no ano de 1950, e se formou em engenharia de produção e mecânica pela USP.
Antes de ingressar na Cosan, o executivo fez parte do quadro de empresas como Unibanco e Votorantim nos anos de 1970 e 1974, respectivamente. Em seguida, passou a ocupar o cargo de presidente do conselho da TAM Linhas Aéreas.
Silveira Mello iniciou sua carreira na Cosan na segunda metade dos anos 1980, quando assumiu a presidência, transformando a empresa na maior produtora brasileira de açúcar e etanol. Em seguida, o sucesso da empresa Cosan rendeu ao bilionário, hoje com 71 anos, o prêmio de Empreendedor do Ano pelas revistas IstoÉ Gente e IstoÉ Dinheiro.
4°, 3° e 2°: Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Marcel Herrmann Telles e Jorge Paulo Lemann (Banco Garantia/Brahma)
Três das dez maiores fortunas brasileiras monitoradas pela revista americana estão ligadas à AB Inbev, multinacional de bebidas. Sua formação deu-se em 2004 pela fusão da empresa belga Interbrew e a brasileira Ambev.
Assim, Jorge Paulo Lemann, já citado anteriormente neste ranking, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira possuem fortunas numeradas em US$ 16,9 bilhões, US$ 11,5 bilhões e US$ 8,7 bilhões, respectivamente.
Ex-jogador de tênis profissional, Lemann criou o banco de investimentos Garantia, na década de 1970. Posteriormente, ele investiu em empresas como Lojas Americanas, Telemar, Gafisa, e nas cervejarias Brahma e a Antarctica, ao lado de Telles e Sicupira.
Por fim, com a fundação do fundo 3G Capital, eles compraram as redes alimentícias Burger King e Heinz. Ainda assim, como a AB Inbev, elas também foram afetadas diretamente pela pandemia. Em suma, Lemann e Sicupira perderam cerca de R$ 42 bilhões R$ 1,1 bilhão em 2020, enquanto Telles lucrou R$ 9 bilhões no mesmo ano.
Logo, eles não podiam deixar de constar na nossa lista de brasileiros bilionários Forbes.
1°: Eduardo Luiz Saverin (Facebook)
Chegamos ao primeiro lugar: Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook. É ele quem ocupa a primeira posição no ranking dos principais bilionários brasileiros. Anteriormente, no ranking de 2020, Saverin ocupava duas posições anteriores. Agora, em 2021, ele ocupa o primeiro lugar após o falecimento do banqueiro Joseph Safra.
Além disso, Eduardo também é o mais novo da lista de bilionários brasileiros. Com uma fortuna acumulada em R$ 97,5 bilhões, o empreendedor conquistou seu lugar no pódio com apenas 39 anos.
De acordo com a revista, o up de Saverin e sua liderança no pódio se deram graças à disparada de ações do Facebook. Isso porque em junho de 2021 a empresa atingiu o marco histórico de US$1 trilhão em valor de mercado.
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